sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Ainda uma vez - Adeus!

Ao meu querido, adeus.

Por favor, sem lágrimas.
Dessa vez, sem lágrimas.
Você me conhece tão bem que já devia esperar. Estou partindo mais uma

vez.

Não fique assim, não seja criança, eu preciso desses dias longe. E, acredite, doerão mais em mim do que em você. Sei que é difícil entender minha necessidade de novos ares, mas só faço isso para depois, quando voltar, saber te apreciar ainda mais. É necessário.

Quero deixar claro que só você me faz feliz. Só quando estou com você eu acordo aos domingos sorrindo e olhando para um céu azul deslumbrante. Ninguém entende melhor minha melancolia do que você, só você é lírico como se deve, com esse seu jeito de menino preguiçoso que acaba me contagiando. Mas sem deixar de ser frio e amargo, às vezes.

Serão dias complicados, mas devemos saber viver por nós mesmos. Acho que o grau de dependência que eu tenho do seu calor não é normal. Preciso aprender a me bastar, meu caro.

Mas eu volto como de costume. Juro-te! Eu sei que você tem outros que te adoram e não se sentirá sozinho. Não quero que fique chateado porque, quando voltar com um sorriso imenso no rosto, vou querer de boas vindas uma brisa agradável me confundindo os cabelos. Daquelas que só você sabe fazer, meu amado Rio de Janeiro.

Vou morrer de saudade!

Beijos de quem te adora.

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